Autoestima da mulher muda conforme a fase

E é formada de altos e baixos 
Gravidez, separação conjugal, morte de um ente querido são algumas circunstâncias que podem afetar a autoestima da mulher, o que a leva a engordar ou emagrecer demais, deixar de se cuidar, de se amar.
É isso que afirma a psicóloga Kátia Lopis Teixeira. “O tal amor próprio apresenta um grande peso na elevação da autoestima. Mas todos nós temos altos e baixos em relação a isso e não ficamos plenamente satisfeitos o tempo todo, nisto não há problemas aparentes, contudo, há pessoas que tem mais dificuldades em lidar com estas situações.”
Um dos momentos que deixam a baixa autoestima da mulher mais à mostra é a fase da pós-gravidez. “Quando mãe, ainda que seja de primeira viagem, muitas vezes o foco dela está inteiramente voltado para o bebê e quando ela olha no espelho se depara com ‘outra mulher’”, explica Kátia.
Mas, mesmo assim, há algumas que conseguem manter-se lindas e felizes, através da realização do ser Mãe. “Geralmente, essas são o que chamo de ‘Mulheres Maravilha’; são aquelas que dão conta de tudo, vencem tudo e ainda dão forças para aquelas que estão ao seu redor”, conta.
A baixa autoestima pode acontecer em outras ocasiões também, mas independente de qual seja, é importante que a mulher não se isole. “Ela deve tentar a socialização em qualquer momento da sua vida, ir à academia, parques ou clubes e conversar com outras mulheres que estão na mesma situação, procurar ajuda de um especialista e não ficar isolada achando que é a ultima coisa do mundo, pois, sabemos que este período é muito delicado. Muitas vezes, a autoestima está em baixa e há uma maior fragilidade. Por isso, é importante manter este convívio e a troca de experiências com outras novas mamães, mulheres separadas, afinal, a vida continua e novos horizontes estão aí para serem desbravados”, incentiva a psicóloga.
Porém, mesmo em meio a acontecimentos, é possível resgatar a autoestima. “E isso acontece quando você decide que só precisa ser quem você é. Você pode confrontar as opiniões e não ficar preso a um único ponto de vista e passa a respeitar mais suas próprias ideias, porque, automaticamente, está se ouvindo mais”, especifica Kátia.
Ela enfatiza:“Todos nós precisamos entender que não viemos a este mundo para corresponder às expectativas dos outros, por mais que você os ame. Se fizer isto, nunca será o bastante, nunca sentirá que conseguiu.”
E para manter uma boa autoestima, além de assumir quem é e não desejar agradar as outras pessoa, é preciso também se autoconhecer. “Perceber e reconhecer suas qualidades e não apenas os seus defeitos, aprender sempre com as experiências passadas sendo elas positivas ou negativas, tratar-se sempre com carinho, amor, respeito assim como a seu próximo. , manter um diálogo interno eexterno, depreferência em um processo psicoterapêutico, acreditar que merece e quepode ser amada, saber que é especial e, acima de tudo, fazer todos os diasalgo que a deixe feliz, até com as coisas mais simples”, finaliza a psicóloga.

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